segunda-feira, 16 de novembro de 2015

 Pensar num mar cinza.
Desejar um céu azul.
O mar é das cinzas de um desejo.
O Céu é o desejo de mudança.
Afundar-me na inércia de mexer-me por um desejo que não é o meu.
Amar a inércia que desejo e provoco.
Provocar-me, e também aos outros, talvez seja, por mérito, meu objetivo preferido.
Frases cheias de pausa e o desejo de ter o que escrever infinitamente.
Questionar o meu próprio consciente, parece-me, é injusto. E no entanto, é tudo o que tenho feito.
As informações aqui estão soltas, parecem não ter ligação. Será que perdi o tempo do fim?
O fim do texto, ou de algo na vida.
O fim da vida.
Então, acredito, saber o tempo do fim, o tempo certo do fim, é uma virtude que não possuo.
Alguém deve possuí-la. Mas, eu preciso me agarrar a outras, já que desta estou vazia. Definitivamente.
Retomo o desejo do céu azul, mas ainda me deparo com a imensidão cinza com a qual precisarei conviver, mesmo sem desejo.
Concluo que gostaria de concluir o texto, mas apesar de ser contraditória sempre, aqui neste caso manterei o anteriormente dito: não conheço o tempo certo do fim.
E, dessa forma, mantenho tudo em aberto na minha vida, gerando confusões e criticas diversas.
Este texto não é uma exceção.
(Sem) Fim.

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