quinta-feira, 12 de julho de 2012

Ele pode estar olhando as suas fotos. Neste exato momento. Porque não? Pode ser que ele faça todas as coisas que você faz. Sem deixar rastro nem pistas. Talvez ele faça aquela cara de dengoso e sinta saudade do quanto você gostava disso. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E ainda assim preferir o silêncio. Ele pode reler seus bilhetes, procurar o seu cheiro em outros cheiros. […] Ele pode ouvir as suas músicas, procurar a sua voz em outras vozes. Talvez ele perceba que você faz falta. E diferença, de alguma forma, numa noite fria. Você não sabe. Ele pode ser o cara com quem passará aquele tão sonhado inverno em Paris

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